De entre as várias definições
para o cata-vento surge-me logo uma primeira, mais ligada à meninice, onde no
alto dos edifícios, enfiada numa haste, uma bandeira ou uma figura indica a
direção do vento. Uma segunda, já sem a ingenuidade própria das crianças,
associa os mesmos a pessoas volúveis e tem uma conotação bem depreciativa, mas
gostaria de salientar uma outra, associada à Marinha, e que indica que se trata
do lugar ocupado pelo oficial que dirige a manobra. Acredito, de facto, que
chegou a hora de termos novos timoneiros, pois o arrastar de problemas como o
saneamento básico ou do parque da cidade não são compreensíveis para os
fafenses, sendo urgente injetar gente com capacidade e alma nas próximas
eleições autárquicas. Tomei viagem com o Pedro Gonçalves em direção a rumo
certo, pois estando os dois desde sempre ligados ao mesmo partido, nem sempre
nos revemos nele e nem nele geramos amizade, pois essa criou-se no
reconhecimento mútuo da genuinidade e dedicação e assim foi, na minha perspetiva,
porque Pedro Gonçalves é um candidato integro e profundamente humano, cuja
direção do vento é apenas aproveitada para gerar energia e não, como por demais
vezes, para satisfazer pretensões pessoais desligadas do verdadeiro sentido de
serviço publico, que frequentemente encontramos pelo caminho em contradições insuperáveis
que dão vento à figura do vira casacas.
Sou pela clareza e pela
participação cívica, pelo profissionalismo e pela frontalidade, pelo trabalho e
pelo respeito, sou pelo partido mas em favor dos fafense e por isso sou mais um
por Fafe.
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